quarta-feira, 17 de outubro de 2012

curiosidades

1940. O modelo 2 da camisa, na cor preta. passou a ser usado nos anos 1940. Até então, o time chegou a jogar todo de preto, mas não há registros oficiais dessa camisa. Esse modelo que trazia o nome do clube na frente, nunca mais foi usado.












Camisa utilizada em 1929.

















1910. O primeiro modelo da camisa corinthiana era na cor bege, com gola e punhos pretos. om o tempo e várias lavagens, o tecido acabou desbotando, e o clube sem dinheiro para comprar novas camisas, adotou logo em seguida a camisa na cor branca, como oficial. 

O Corinthians torna-se o primeiro clube a representar a seleção brasileira jogando no exterior. Foi no dia 16 de novembro de 1965, em Londres, contra o Arsenal. Vinha de uma temperatura de 30 graus e de um clássico contra o Santos de Péle (derrota por 4x2), apenas 48 horas antes. Jogando com 3 graus abaixo de zero, o time resistiu bem durante o primeiro tempo. Mas acabou perdendo por 2x0.

Em pé: Osvaldo Brandão (técnico), Marcial, Clóvis, Maciel, Galhardo, Édson, Dino Sani, Eduardo e Heitor. Agachados: Jair Marinho, Nei, Rivellino, Marcos, Flávio, Geraldo José e Gilson Porto.

Ficha técnica:
Data: 16 de novembro de 1965.
Local: estádio Highbury, em Londres, Inglaterra.
Competição: Amistoso.
Árbitro: H. Philips.


Corinthians 4 x 4 Chelsea em 1929

Nos Estados Unidos, a bolsa de valores de Nova York entrava em colapso no histórico crack de 1929. No mesmo ano, nasciam o ativista Martin Luther King e o líder político palestino Yasser Arafat, vencedores do prêmio Nobel da Paz em 1964 e 1994, respectivamente. Para a torcida do Corinthians, dois acontecimentos marcaram aquele ano. A conquista do sétimo título paulista e um amistoso contra quem pode decidir o Mundial de Clubes , em 16 de dezembro, em Yokohama, no Japão. Em 4 de julho de 1929, ou seja, há exatos 83 anos, o Timão enfrentava o Chelsea no palco do seu maior rival: o Palestra Itália, do Palmeiras. 


Corinthians e Chelsea posam para as fotos no Palestra Itália antes do duelo de 1929 






Considerados retranqueiros na atualidade, Corinthians (campeão sul-americano) e Chelsea (europeu) ingnoravam o ferrolho em 1929. O artifício usado para desbancar dois dos times mais admirados até então — Santos e Barcelona — passava longe das pranchetas de Virgílio Montarini e David Calderhead, treinadores de Corinthians e Chelsea naquele fim de década. 

A ordem dos dois comandantes era atacar, balançar a rede o máximo de vezes possível. Na época, o clube londrino fez uma excursão à América. Não era badalado. Muito menos endinheirado como atualmente, graças ao dinheiro do magnata russo Roman Abramovich. A viagem rumo à pré-temporada deste lado do Oceano Atlântico não foi de avião. Os Blues fizeram a turnê de navio, a bordo do Asturias. O ensaio para a quinta participação consecutiva na segunda divisão do Campeonato Inglês começou com jogos na Argentina, contra o Boca Juniors; no Uruguai, diante do Peñarol; e por último no Brasil. 





Ao todo, foram 16 partidas na América do Sul, com cinco vitórias, oito derrotas e três empates. Um dos times que não se intimidou diante do Chelsea foi justamente o Corinthians, campeão paulista de 1929, no jogo de número 386 em 102 anos de história do atual campeão da Libertadores. Na tarde daquela quinta-feira, 4 de julho de 1929, os dois times protagonizaram um jogaço em um ambiente pouco familiar para o Corinthians: o velho estádio Palestra Itália. 

O duelo teve arbitragem de Ângelo Benjamin Bevilacqua. Homem de sorte. Foram oito gols. A partida terminou 4 x 4. O Chelsea chegou a abrir 3 x 0, gols de Jackson, Walsin e Elliot. o Corinthians reagiu ainda no primeiro tempo. Gambinha e Grané empataram. O Timão virou o placar no início da etapa final graças a De Maria, mas Elliot voltou a deixar tudo igual e deu números finais ao placar. Não esperem nada disso em um possível reencontro em 16 de dezembro de 2012, em Yokohama, mas uma decisão por pênaltis não seria nenhuma novidade. 




A FICHA TÉCNICA DO ÚNICO DUELO 
CORINTHIANS 4 x 4 CHELSEA-ING
Amistoso Internacional
Quinta-feira, 4 de julho de 1929 (tarde)
Estádio: Palestra Itália (Parque Antártica), em São Paulo 
Árbtiro: Ângelo Benjamin Bevilácqua
Gols: Jackson, Walsin, Elliot, Gambina, Grané e Gambinha (1º tempo); De Maria e Elliot (2º tempo)
Público e renda: não divulgados
Corinthians
Tuffy, Grané e Del Debbio; Nerino, Guimarães e Leone; Apparício, Peres, Gambinha, Rato e De Maria. 
Técnico: Virgílio Montarini
Chelsea-ING
Millington, Smith e Law; Russel, Roggers e Bishop; Meredith, Crawford, Elliot, Walsin e Jackson 
Técnico: David Calderhead










Nos anos 80 e 90, Corinthians já se apresentou no Japão

Pela primeira vez nos mais de 102 anos de história, o Sport Club Corinthians Paulista disputará um torneio oficial no Japão. E a ocasião não poderia ser melhor: tentar a conquista do Bi Mundial, entre os dias 09 e 16 de dezembro. No entanto, o Timão já teve a oportunidade de mostrar o seu futebol na Terra do Sol Nascente outras vezes. Até o momento, o Clube realizou sete amistosos em solo japonês, somando quatro vitórias, um empate e duas derrotas.





A temporada de 1984 marcou a primeira passagem da história do Corinthians pelo Japão. Em janeiro daquele ano, o Timão disputou três amistosos contra a Seleção Japonesa, conquistou uma vitória e sofreu duas derrotas, anotando cinco gols e sofrendo seis. 


14/01/1984
Cidade: Kobe (Japão)
Estádio: Memorial
Corinthians 1 X 2 Seleção Japonesa
Corinthians: Solito, Ronaldo, Mauro, Juninho e Wladimir; Paulinho, Sócrates e Zenon; Biro-Biro (Ataliba), Casagrande e Eduardo
Técnico: Jorge Vieira
Gol do Corinthians: Sócrates
16/01/1984
Cidade: Nagoia (Japão)
Estádio: Mizuno
Corinthians 2 X 1 Seleção Japonesa
Corinthians: Solito, Ronaldo, Mauro, Juninho e Wladimir; Paulinho (Biro-Biro), Sócrates e Zenon; Ataliba, Casagrande e Eduardo
Técnico: Jorge Vieira
Gols do Corinthians: Casagrande e Juninho





22/01/1984
Cidade: Tóquio
Estádio: Nacional
Corinthians 2 X 3 Seleção Japonesa
Corinthians: Carlos, Ronaldo, Mauro, Juninho e Wladimir; Paulinho, Sócrates e Zenon; Biro-Biro, Casagrande (Ataliba) e Eduardo (Luís Fernando)
Técnico: Jorge Vieira
Gols do Corinthians: Sócrates e Biro-Biro
Após um período de oito anos, o Corinthians voltou a realizar amistosos no Japão. No mês de agosto, o Timão enfrentou o Nagoya Grampus Eight, no Nagoya-Shi Mizuho, e conquistou uma vitória por 5 a 1 e um empate em 1 a 1.
01/08/1992
Cidade: Nagoia (Japão)
Estádio: Nagoya-Shi Mizuho
Corinthians 1 X 1 Nagoya Grampus Eight
Corinthians: Ronaldo, Giba, Marcelo, Henrique e Nelsinho (Elias); Wílson Mano, Ezequiel e Neto (Embu); Fabinho (Tupãzinho), Nílson e Viola (Marques).
Técnico: Basílio
Gol do Corinthians: Wílson Mano








04/08/1992
Cidade: Nagoia (Japão)
Estádio: Nagoya-Shi Mizuho
Corinthians 5 X 1 Nagoya Grampus Eight
Corinthians: Ronaldo (Wílson), Giba, Marcelo, Henrique e Nelsinho (Elias); Wílson Mano, Ezequiel e Neto; Fabinho, Nílson e Viola.
Técnico: Basílio
Gols do Corinthians: Viola (2), Nílson, Nelsinho e Elias
Apenas duas temporadas mais tarde, o Timão realizou mais duas partidas em território japonês. Em 27 de fevereiro de 1994, o Alvinegro enfrentou o A.S. Flügels, no Estádio Coberto da Ilha de Okinawa, e venceu por 2 a 0. Na mesma semana, o Corinthians voltou a campo para pegar o Hiratsuka Bellmare, no Tóquio Dome, e aplicou uma sonora goleada de 7 a 4.
27/02/1994
Cidade: Okinawa (Japão)
Estádio: Estádio Coberto da Ilha de Okinawa
Corinthians 2 X 0 A.S. Flügels
Corinthians: Ronaldo, Wílson Mano, Gralak, Henrique e Elias (Daniel); Moacir (Zé Elias), Ezequiel (Adil) e Tupãzinho (Koichi); Marcelinho, Viola e Rivaldo (Embu).
Técnico: Carlos Alberto Silva
Gols do Corinthians: Viola (2)




02/03/1994
Cidade: Tóquio (Japão)
Estádio: Tóquio Dome
Corinthians 7 X 4 A.S. Flügels
Corinthians: Ronaldo (Wílson), Wílson Mano (Daniel), Gralak, Henrique (Ezequiel) e Elias; Moacir, Embu e Tupãzinho (Koichi); Marcelinho (Adil), Viola (Marques) e Rivaldo (Zé Elias).
Técnico: Carlos Alberto Silva
Gols do Corinthians: Viola, Tupãzinho (2), Marcelinho (2), Marques e Kasuaki Tasaka (contra)



Fotos no museu do Chelsea, em Londres, lembram amistoso contra o Timão 








Jogadores do Chelsea no navio Astúrias, a
caminho da América do Sul







Viagem à América do Sul está representada no
Museu do Chelsea, em Londres


garrincha com a camisa do timão













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